terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Historia dos Gárgulas





 termo gárgula é majoritariamente aplicado ao trabalho medieval, mas através das épocas alguns significados de escoar a água do telhado, quando não conduzidos por goteiras, foram adotados. No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, o que aparentemente precisava ser feito no telhado plano dos templos. Nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões os quais eram esculpidos ou modelados em mármore ou terracota na cornija. Em Pompéia, muitas gárgulas de terracota que foram encontradas eram modeladas na forma de animais.
Uma lenda francesa gira em torno do nome de São Romanus (“Romain”) (631 - 641 D.C), o primeiro chanceler do rei merovingio Clotaire II, que foi feito bispo de Ruão. A história relata como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram Gargouille, um dragão-do-rio (ou serpente-do-rio) que vivia no rio Sena, em Paris, e que comia navios. Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, até à praça principal. Lá, os aldeões a queimaram até a morte.
Apesar da maioria ser figuras grotescas, o termo gárgula inclue todo o tipo de imagem. Algumas gárgulas são esculpidas como monges, outras combinando animais reais e pessoas, e muitas são cômicas.

Estereótipos
Brujah - Barulhentos. Desconhecem o imenso valor do silêncio.
Gangrel - São corajosos, lutam suas próprias batalhas. Não se escondem atrás de soldados. Serão sempre admirados por nós.
Malkavian - Somos alienígenas uns para os outros. Suas mentes fluidas contrastam com nossa natureza sólida e estável. Ocasionalmente divertem-se à nossa volta, como pombos esvoaçando sobre as estátuas que somos. Dificíl dizer se um dia poderemos nos entender.
Nosferatu - Não se deixe enganar. Usam sua aparência para se aproximar de nós, fingir que nos compreendem, mas desejam apenas empregar nossa força para seus propósitos. Além disso, sabem onde estamos e podem usar este conhecimento contra nós.
Toreador - Têm poesia em suas almas. Ao contrário dos mesquinhos Nosferatu, não os odiamos por sua beleza: é um precioso tesouro que possuem, e fazem bem em apreciá-lo. Em seu lugar, não seríamos diferentes.
Tremere - No passado servirmos a eles como soldados fiéis. Assim teria sido pela Eternidade, não
fosse a crueldade que recebemos em troca. Evite-os a qualquer custo; tudo farão para tentar recuperar o domínio sobre seus escravos.
Ventrue - Como os Tremere, pensam em nós apenas como força combativa. Acreditam que podem nos manipular à vontade para enfrentar seus inimigos. Sirva-os, mas apenas em troca de pagamento justo.
(Revista Dragão Brasil nº 26 - DB26)
Rumores sobre as Gárgulas
- As Gárgulas mais poderosas teriam a capacidade de modelar o próprio corpo, talvez através do poder conhecido como Câmaras de Rastejantes - sétimo nível de Visceratika. Com isso podem assumir aparência humana, sendo assim capazes de ingressar na sociedade mortal.
- Uma das mais antigas Gárgulas, Ferox, está entre as dez criaturas mais procuradas pela Camarilla, ocupando a 7a posição da lista vermelha. A Camarilla oferece vastas recompensas por sua captura ou destruição.
- Um levante de Gárgulas planeja um novo ataque contra os Tremere. No momento ocupam-se de aumentar suas fileiras; quando julgarem que estão em número suficiente, o ataque será rápido e fulminante.
- Em vez de odiar as Gárgulas por sua feiúra, como fazem com os Nosferatu, uma corrente de vampiros Toreador aprendeu a ver grande beleza em suas formas rochosas. Consideram essas criaturas verdadeiras esculturas vivas, merecedoras de sua admiração. Uma Gárgula exerce sobre estes "adoradores" uma influência igual ao Fascínio, primeiro nível da Disciplina Presença.
- Quando entram em torpor, Gárgulas transformam-se em pedra. Nesse estado elas não sofrem qualquer dano por exposição ao fogo ou luz do dia.
(Revista DB 26)
O que o Clanbook Tremere diz sobre as Gárgulas
Foram originalmente criadas para servir de guardiões das capelas Tremere, e têm cumprido esta função admiravelmente bem por muitos séculos. A primeira Gárgula era na verdade um vampiro criado artificialmente. Uma mistura alquímica de vampiros Tzimisce e Nosferatu produziu a primeira dessas criaturas monstruosas. Com a ordem de "crescerem e multiplicarem-se", as Gárgulas começaram a se alimentar de aldeões, criando mais Gárgulas para ajudar os Tremere. As Gárgulas recém-formadas esquecem seu passado humano, incorporando na totalidade, a lealdade canina mostrada aos Tremere pelas outras Gárgulas. Após séculos, porém, as Gárgulas começaram a exibir sinais de uma consciência crescente. Alguns dizem ser resultado do tratamento rude dado a elas por seus mestres. Sabendo que teriam o elemento surpresa, esperaram uma oportunidade para contra-atacar. A primeira rebelião contra uma capela Tremere deixou virtualmente todos os magi mortos ou gravemente feridos. Como um incêndio em campo seco, uma revolta generalizada de Gárgulas resultou na morte de muitos vampiros, dos dois lados. As Gárgulas sobreviventes, inapelavelmente inferiorizadas numericamente por seus mestres, fugiram para as montanhas em bandos, ou esconderam-se isoladamente em grandes cidades como Paris ou Hamburgo. Circulam muitos boatos sobre as atividades das Gárgulas desde aquela época, um deles dizendo que elas aprenderam a reproduzir-se naturalmente, pondo ovos.
Diversas Gárgulas adaptaram-se à vida com outros vampiros, freqüentemente servindo como guardas ou "músculos" para os Tremere, a Camarilla e o Sabbat.